O ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, manifestou apoio ao movimento de ambientalistas e moradores em torno do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, a 200 quilômetros de Brasília, onde a população discute atualmente um plano do governo de Goiás para autorizar pulverização aérea de lavouras, construção de hidrelétricas e mineração em áreas de cachoeiras, paisagens, quilombos e vida selvagem, visitadas regularmente por milhares de turistas.
“Vocês podem contar comigo”, declarou o ministro ao coordenador da SOS Mais Cerrado, Bruno Mello. Após falar terça-feira (4/3) na comissão geral da Câmara dos Deputados sobre a crise hídrica no país, Braga fez questão de ser fotografado com a camiseta da campanha, demonstrando apoio à revisão da proposta de plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) de Pouso Alto, que abrange seis municípios goianos em volta do parque nacional. O ministro defende o uso de energia solar para gerar eletricidade, na Chapada, como solução melhor do que pequenas hidrelétricas defendidas por empresários do setor elétrico.
A proposta do plano de manejo deveria ter sido votada em reunião do conselho consultivo da APA em fevereiro e estaria aprovada sem ouvir a população, se não fosse a mobilização de mais de 500 pessoas dos municípios de Alto Paraíso, Cavalcante, Teresina de Goias, São João d’Aliança, Nova Roma e Colinas do Sul, e de Brasília. Os conselheiros apoiados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente tiveram que aceitar reabrir a discussão. Ambientalistas dizem que a questão vinha sendo influenciada pelo mesmo lobby empresarial que pressiona o governador Marconi Perillo, de Goiás.
Os ambientalistas vem explicando a situação às autoridades do governo federal, de Goiás e do Distrito Federal, para que seja alterada a proposta atual. O secretário de Meio Ambiente do DF, André Lima, apoiou a revisão do plano de manejo, falando na reunião dominical dos ambientalistas no Jardim Botânico de Brasília. No Congresso a Frente Parlamentar Ambientalista, presidida pelo deputado Sarney Filho (PV-MA), também já se mostrou contrária a atividades de alto impacto na APA estadual em volta do parque nacional.
Para Anelise Romero, da SOS Mais Cerrado, trata-se de mostrar a todos os lados envolvidos que o mais importante é preservar o ambiente que sustenta o “berço das águas” no Planalto Central, de onde nascem três das quatro bacias hidrográficas do país, em altitudes de mil a quase 2 mil metros acima do mar.
Essa é uma ótima iniciativa para combater o desmatamento , o agrotóxico e com sustentabilidade do planeta.
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Essa é uma ótima iniciativa para combater o desmatamento , o agrotóxico e comtribuir para a sustentabilidade do planeta.
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É isto aí estamos indo a luta estamos unidos pela chapada viva os 100%!!!!
Nossas criança merecem um um futuro melhor!!!!
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